Notícia no detalhe

Começa nesta segunda-feira Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti

Para a pesquisa de campo, que será realizada nos imóveis da área urbana da cidade de segunda-feira (2) até sexta-feira (6), os bairros foram divididos em 19 estratos

Por: Da Redação - Foto: César Ferreira - 01/01/2023 - 18:37:31

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizará a partir desta segunda-feira (02), o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2023. A pesquisa amostral tem como finalidade identificar a situação de infestação larvária do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya nos bairros e auxiliar nas atividades de controle dessas doenças no município.

Para a pesquisa de campo, que será realizada nos imóveis da área urbana da cidade até sexta-feira (6), os bairros foram divididos em 19 estratos. Ao todo 100 Agentes de Combate às Endemias (ACSs), além de supervisores e apoio técnico participam do trabalho, que vai vistoriar 8.192 imóveis.

Com base no resultado, previsto para ser liberado na semana seguinte à pesquisa de campo, serão planejadas ações nos bairros com maior índice. “Os agentes irão percorrer de forma simultânea os 100 bairros da área central e, nosso principal objetivo é identificar focos do Aedes Aegypti e Albopictus, que são espécie de interesse da pesquisa”, explica o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos.

O LIRAa é realizado a cada três meses, totalizando quatro ao ano, levando em conta o calendário determinado pelo Governo Federal e Estadual. Os dois últimos LIRAa de 2022, feitos em outubro e junho, tiveram como resultados índices de 2,8%. Já nos levantamentos anteriores, os índices foram 3,9% e 5,4%, respectivamente, em abril e janeiro. O ideal é que esse índice fique abaixo de 1%.

De janeiro de 2022 até o dia 23 de dezembro foram registrados 206 casos positivos de Dengue, seis positivos de Chikungunya e dois positivos para Zika. “Nossos esforços são para baixar ainda mais o índice de infestação do vetor e, consequentemente, reduzir os casos dessas doenças”, completou Claudemir.