A Secretaria Municipal de Saúde recebeu nesta quarta-feira (22), a visita técnica da Secretaria de Estado de Saúde (SES) para discutir estratégias visando melhorar o fluxo de atendimento aos pacientes com suspeita de dengue e aos que tiveram confirmação para a doença. A equipe do Estado visitou o Centro de Referência da Dengue e Pós-Covid Dr. Jayme Tinoco Netto, anexo ao Hospital Plantadores de Cana (HPC), além do Hospital Geral de Guarus (HGG) e Clínica da Criança, em Guarus, a fim de conhecer a organização do atendimento que é prestado nessas unidades.
Antes da visita às unidades, a equipe do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), do Rio de Janeiro, esteve reunida com o secretário municipal de Saúde, Paulo Hirano, e com o subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), Rodrigo Carneiro, no gabinete do secretário.
Em janeiro deste ano, quando a Secretaria de Saúde começou a perceber um aumento no número de pessoas acometidas pela doença, a Subpav fez contato com o Governo do Estado, que se tornou parceiro do município no enfrentamento à dengue.
Por meio dessa parceria, o Centro de Referência da Dengue recebeu a doação de sete poltronas de hidratação pelo Estado para tratamento clínico dos pacientes. O Centro conta agora com 20 cadeiras. O Estado enviou também, no início de março, 5 mil frascos de soro fisiológico, além de outros insumos como medicamentos.
Com aumento no número de casos confirmados de dengue, a Subpav decidiu ampliar o espaço físico do Centro da Dengue para melhor acolher as pessoas que chegam ao local. Os consultórios, que antes atendiam aos pacientes com sequelas de Covid-19, estão sendo usados agora para atendimento aos casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya.
A Prefeitura criou também uma força-tarefa, a partir da união de várias secretarias, para a realização de grandes mutirões de combate ao Aedes. Nesta quinta-feira (23), o quinto mutirão acontece no Parque Aurora, a partir das 9h. Em 2022, o município registrou 211 casos de dengue. Já neste ano, entre os meses de janeiro e março, foram confirmados 870 casos, sendo um óbito de um idoso em Travessão. Não houve registro de zika e nem de chikungunya.