Com objetivo de tornar as casas de acolhimento do município cada vez mais humanizadas, o presidente da Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ), Leon Gomes, e o vice-presidente, Leandro Castelo, reuniram-se com representantes do Centro Acadêmico Regina Aquino, do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal Fluminense (IFF), para as primeiras discussões a respeito da possibilidade de uma parceria entre os dois órgãos, visando a criação de um projeto de reestruturação dos acolhimentos.
Leon explica que o objetivo é proporcionar uma ação social de humanização das unidades dos acolhimentos institucionais da Fundação. “Vamos começar pelo Acolhimento Cativar. A parceria trará grande impacto para nossos assistidos, assim como para os acadêmicos do IFF, que vão ter a oportunidade de participar de um projeto de melhoria da qualidade dos ambientes vivenciados pelas crianças e adolescentes dos nossos acolhimentos. Queremos que cada uma das oito casas tenha um aspecto de ambiente familiar, menos frio”, afirmou.
O presidente da FMIJ esclarece que o projeto está no seu início. “A intenção é assinar o contrato de parceria no dia 12 de junho, marcando a inauguração do Escritório de Arquitetura Social do Curso de Arquitetura”, explica.
Para a diretora de relações internas e externas do Centro Acadêmico Regina Aquino do curso de Arquitetura e Urbanismo do IFF, Larissa Pereira, a iniciativa vai proporcionar não só aprendizado acadêmico, mas pessoal. “Acredito que a iniciativa de tornar esses espaços em lugares mais humanizados e acolhedores, trará não apenas o aprendizado acadêmico para os alunos dos cursos de arquitetura, como também um crescimento pessoal com todo o contato e experiência com os locais e seus acolhidos. E o mais importante, que com essa parceria, consigamos junto com a Fundação, fazer desse lugar de acolhimento, o pertencimento que eles tanto merecem”.
Para o estudante de arquitetura Bruno Almeida, a parceria vem em boa hora. "Considero muito importante a humanização dos espaços utilizados para acolhimento institucional de crianças e adolescentes porque é algo que pode dar a esses locais, às vezes são frios, um aspecto familiar, proporcionando maior conforto aos jovens assistidos. A proposta veio em boa hora, quando nosso Escritório Modelo está em fase de estruturação para atender justamente a demandas como essa, de cunho social. Ficamos felizes pela confiança em nosso trabalho e por poder contribuir com uma ação tão bela".
A artista plástica e acadêmica, Amanda Gandra, vê a iniciativa como esperança. "Quando penso nesse projeto de intervenção artística e humanização das casas de acolhimento da FMIJ, penso na "esperança, do verbo esperançar". Penso que é preciso enxergar e valorizar cada possibilidade de marcar histórias e incentivar o imaginário, o interesse e os sonhos de tantas crianças e adolescentes. Meu desejo é que essas crianças e jovens acolhidos saibam que são especiais, e que tenham um lugar agradável, alegre, cheio de vida, que se importa com seu bem estar, seu conforto e segurança".