Oficinas de libras, braile, soroban e dosvox, reforço escolar, atendimentos individuais e coletivos são algumas das ações ofertadas semanalmente na Escola de Aprendizagem Inclusiva (EAI). Estudantes da rede municipal de ensino com dificuldade de aprendizagem, pais de alunos e profissionais das escolas e creches municipais estão sendo contemplados com as atividades do equipamento, que funciona de segunda a sexta-feira.
As equipes do Programa Saúde na Escola (PSE) também desenvolvem diferentes projetos no local. Segundo a pedagoga da EAI, Adriana Beatriz, semanalmente, acontecem, ainda, oficinas de meditação e atividades voltadas para alunos e pais de alunos, além da intervenção pedagógica e musicalização.
“Todas as segundas-feiras, por exemplo, acontece o projeto "Dialogando sobre a inclusão", com os profissionais das escolas e creches. Já às quintas-feiras, acontece o projeto “Libras no cotidiano escolar”, também para os profissionais das unidades escolares”, disse Adriana.
Enzo Barbosa, 7 anos, é um dos contemplados e sua mãe Valéria falou cobre o apoio que vem recebendo da equipe.
“Eu estou muito feliz por essa oportunidade de colocar meu filho lá na Escola de Aprendizagem Inclusiva. Ele ainda está em investigação do TDAH. Não é nada fácil no início, é tudo muito novo, você não sabe para onde ir, a quem procurar e lá eu encontrei um apoio que tanto preciso nesse momento difícil. Já estou vendo uma diferença enorme no meu filho, todas as professoras são maravilhosas e atenciosas, a professora dele, Larissa Lessa, aproveita as habilidades que ele tem, ele aprende brincando, sem falar nas aulas de música que ele ama. Também estamos com uma assistente social que nos orienta em tudo que precisamos. Enfim, só tenho a agradecer por essa oportunidade”, destacou Valéria.
A EAI funciona na Cidade da Criança, que se transformou em um Centro de Lazer, Educação e Convivência Inclusiva, deixando de ser apenas um parque temático. A unidade é ligada à Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct). De acordo com o secretário de Educação, Marcelo Feres, a proposta é oferecer intervenção precoce que permita aos alunos encontrar suas habilidades para superar e trabalhar suas dificuldades, alcançando a autonomia e eliminando as barreiras do processo de ensino-aprendizagem.
“A Escola é um espaço de promoção da aprendizagem de crianças típicas e atípicas, visando à convivência inclusiva. Integra ações coletivas no âmbito pedagógico e individuais; e no âmbito terapêutico, conforme as especificidades de aprendizagem dos estudantes”, disse Marcelo.
Os profissionais da Cidade da Criança também fazem oficinas de Boas Práticas na Educação Inclusiva, de deficiência auditiva e deficiência visual. O objetivo é fornecer informações acerca da convivência inclusiva e promover a reflexão dos trabalhadores sobre essa temática, visando garantir um melhor atendimento para crianças e adolescentes típicos e atípicos.
O equipamento oferece reforço escolar para alunos entre 2 e 8 anos da rede municipal de ensino, com base nas propostas do Programa de Aprendizagem Eficiente (PAE), visando à criação de um ecossistema com diversas ações que possibilitem a aceleração do processo de ensinar e aprender, com estimulações cognitivas e ênfase nas Linguagens e Matemática. Quando necessário, os alunos recebem auxílio de fonoaudiólogos, pedagogos, psicopedagogos e psicólogos.