Dados da Receita Federal registram o fechamento de cerca de 428 mil empresas entre janeiro e junho de 2023 no Brasil, mas em Campos, diferente do quadro negativo do país, a economia no período pós-pandemia da Covid-19 segue avançando. O município registra saldo positivo de 1.433 novas empresas no mesmo período, incluindo os novos cadastros de Microempreendedores Individuais (MEIs) e, no momento, está entre as cinco cidades fluminenses que mais geram empregos com saldo de 5 mil empregos até agosto e aparece em primeiro lugar no Estado do Rio de Janeiro na instalação de novas empresas. Campos conta atualmente com 52.870 empresas e microempreendedores. Os dados foram extraídos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP).
As políticas públicas implementadas pela Prefeitura, para recuperação da economia, têm contribuído para ambiente propício para instalação de novas empresas e geração de empregos.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Mauro Silva, e o diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ranulfo Vidigal, apontam fatores que contribuem para a recuperação da economia do município. Os indicadores de Campos apresentam salto positivo na instalação de empresas e geração de empregos.
“As entidades do setor produtivo de Campos, talvez, pela primeira vez, sejam unânimes em reconhecer a relevância da contribuição do governo municipal na recuperação da economia do município. Não há como deixar de creditar mérito para a atual gestão que ainda no auge da pandemia se posicionou na adoção de medidas para a retomada da recuperação da economia no pós-pandemia. Entre 2020 e 2021, o município apresentava queda de 26% nos negócios, mas a partir de 2022, até agora, dados da Secretaria de Estado de fazenda indicam que a atividade no setor privado cresceu 34% em Campos”, destacou Mauro Silva.
O secretário aponta as principais medidas da Prefeitura que contribuem para a instalação de empresas e geração de empregos em Campos. “As medidas iniciais já visavam proteger empresas e empregos gerados por elas. O prefeito Wladimir recomendou, por exemplo, o Programa de Desburocratização que fez a simplificação dos procedimentos fiscais na Secretaria de Fazenda; fez a reunião dos órgãos da área de desenvolvimento nos altos da Rodoviária do Centro. Uma agência da Jucerja foi instalada no mesmo ambiente e até a abertura de empresas ganhou celeridade e redução de custos porque contadores não precisam mais se dirigir ao Rio. As parcerias que temos firmado com órgãos do Estado e da União tem contribuído para a geração de empregos, da mesma forma que eventos com a iniciativa privada, como Festival de Petiscos, Festival de Gastronomia, feiras e outras ações que movem a economia e geram empregos. Investimentos públicos em infraestrutura da ordem de R$1 bilhão contribuem”, enumera o Secretário Mauro Silva.
O economista Ranulfo Vidigal disse que “está nascendo em Campos uma nova geração de pequenos e médios empreendedores. Nas reuniões com dirigentes das entidades do setor produtivo, como a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos) e das novas empresas que se instalam no município, notadamente no setor de serviços. Vivenciamos novas lideranças no setor empresarial na figura do pequeno e médio empreendedor.
Efeito da Pandemia da Covid-19 - Ranulfo Vidigal analisa que no auge dos efeitos da pandemia da Covid-19, em 2020, a economia de Campos sofreu queda de 26% no número de empresas, mas a partir da implementação de políticas públicas pela Prefeitura, voltadas para a recuperação da economia, o ambiente de oportunidades em Campos ocorre em um movimento crescente.
“Campos apresenta dois indicativos importantes do desenvolvimento da sua economia: a geração de empregos e a instalação de empresas de vários segmentos e de vários portes. A participação da Prefeitura neste processo está nas medidas assertivas que foram adotadas na gestão de austeridade e na busca de dinheiro novo por meio de parcerias com o governo do Estado e na busca de recursos da União por meio de Emendas”, aponta o diretor.
MEDIDAS QUE LEVAM CAMPOS SER DESTAQUE NA INSTALAÇÃO DE EMPRESAS E EMPREGOS – O economista acrescenta que “também foi importante ouvir entidades representativas do setor produtivo. As medidas proporcionaram respectivamente a estabilidade das contas públicas, com o pagamento regular de uma folha de pagamento com massa salarial na casa dos R$ 80 milhões/mês, que hoje chega na casa dos R$ 120 milhões, recursos que chegam na praça por meio de cerca de 20 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas. O Programa de Refinanciamento Fiscal (Refis), o de Desburocratização para Empresas e as Linhas de Crédito do Fundecam, com juros módicos de 2% ao ano, tem contribuído para surgimento de novos negócios”, pontua Ranulfo.