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Encontro comemorativo reúne fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e acadêmicos

O evento foi uma homenagem antecipada pelo Dia do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, celebrado dia 13 de outubro

Por: Redação - Foto: Vadinho Ferreira / Divulgação - 09/10/2023 - 14:41:53

Um dia comemorativo e de integração entre fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e acadêmicos de ambas as categorias, com muita troca de conhecimento, foi realizado nesta segunda-feira (09), no auditório do Centro Administrativo José Alves de Azevedo (CAJAA). O evento foi uma homenagem antecipada pelo Dia do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, celebrado dia 13 de outubro, e em comemoração aos 54 anos de regulamentação desses importantes profissionais no processo de reabilitação do corpo humano e na prevenção de doenças ósseas e musculares, através de técnicas próprias.

O evento, fruto de uma parceria entre o Departamento de Fisioterapia, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (Crédito-2), foi aberto pelo subsecretário de Saúde, Marcos Gonçalves, acompanhado do líder do governo na Câmara de Vereadores, Álvaro Oliveira, e da chefe do Departamento de Fisioterapia de Campos, Lisiane Saad.

“Quero parabenizar aos profissionais presentes e dizer, em nome do prefeito Wladimir Garotinho e da Secretaria de Saúde, que a gente reconhece a importância do trabalho de vocês em todas as áreas. É uma especialidade de suma importância na continuidade de muitos tratamentos e na prevenção de doenças”, disse o subsecretário, que detalhou alguns avanços realizados pela atual gestão, entre eles, a reabertura das Unidades Básicas de Saúde, obras já concluídas e em andamento no Hospital Geral de Guarus (HGG) e Hospital Ferreira Machado (HFM) e implantação de programas como o SOS Coração.

A fisioterapeuta Lisiane Saad ressaltou a atuação dos profissionais, que buscam a qualidade de vida dos pacientes.

“Nos hospitais, o fisioterapeuta tem uma função importante na terapia intensiva, na recuperação do paciente trauma ortopédico e pediátrico”, disse ela, acrescentando que o serviço de fisioterapia do município acontece em quase todas as localidades de Campos, envolvendo cerca de 250 fisioterapeutas e três terapeutas ocupacionais em toda a rede.

Representante do Crefito-2 Norte Fluminense, Andreia Azevedo disse que Campos tem atualmente 1.200 fisioterapeutas e 27 terapeutas ocupacionais regulamentados pelo órgão. “Temos uma demanda em terapia ocupacional reprimida, mas novas universidades já estão sendo inseridas no Estado do Rio de Janeiro para que a gente possa estar entregando mais profissionais no mercado”, afirmou.

Andreia disse, ainda, que os profissionais que são regulamentados pelo Crefito-2 têm fundamental importância para reinserir a pessoa que sofreu algum evento traumático, processo de doença ou aquelas que já nascem com algum tipo de patologia ou deformidade para ter uma vida diária mais satisfatória a partir da reabilitação.

O Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional foi estabelecido em janeiro de 2015, quando foi sancionada a Lei nº 13.084, cujas profissões foram regulamentadas pelo Decreto de Lei n° 938, de 13 de outubro de 1969.

A terapeuta ocupacional, Fabíola Tinoco, atua na pediatria do HGG. Ela foi uma das palestrantes do evento e falou sobre o tema “Estimulação e Reabilitação Cognitiva na Terapia Ocupacional”.

“Iniciamos esse trabalho em 2021 no HGG em pacientes com AVC e atualmente estamos na pediatria fornecendo orientação básica. O foco da terapia ocupacional é a orientação nas atividades do dia a dia e estimulação das brincadeiras, já que a gente entende que brincando a cura chega mais rápido. Na reabilitação do adulto e do idoso, a gente foca, além das atividades diárias, no trabalho cognitivo para que tenham uma melhor qualidade de vida”, disse Fabíola, que usa atividades básicas como jogos, dança e atividades expressivas.

Na plateia, a estudante do 6° período de fisioterapia, Graziele Azevedo da Silva, contou que decidiu pela profissão após a pandemia da Covid-19.

“Esse evento é produtivo, porque abrange conhecimento e a gente fica por dentro de tudo o que acontece na cidade. Ficamos atualizados para o mercado de trabalho”, disse.