A Escola Municipal Francisco Ribeiro Siqueira, situada em Babosa, descobriu um jeito divertido e cheio de tecnologia para lutar contra o mosquito da dengue, o Aedes aegypti. É o jogo Escola Games, trabalhado com os alunos na aula de Tecnologias Digitais e que traz cem dicas para o educador, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Tudo é feito utilizando os tablets adquiridos pela Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia.
Professora de Tecnologias Digitais da unidade, Nataliana Santos Almeida conta que encontrou o joguinho por meio do grupo de atividades pedagógicas dos professores do Espaço de Tecnologias Digitais, descobrindo o site educativo e inserindo na sala de aula. A escolha foi aprovada pelos alunos. E o melhor, de acordo com a professora, o site tem uma espécie de quiz, no qual é necessário acertar cinco perguntas para chegar até o jogo e, quando chega, tem que eliminar os focos e, para isso, é necessário dar a direção.
“Nesse momento, entra a minha parte, que é o pensamento computacional, onde a criança vai ter que orientar por onde vai seguir, se é à direita, esquerda, para cima, dentro de uma rua, e vai eliminando os focos. É muito interessante, porque a criança lê, tem que clicar na resposta certa, então, já ajuda também para a parte do simulado. Depois, chega no joguinho, que é muito divertido. Eles têm que passar o comando nesse pensamento computacional. Direita, esquerda, para frente, vai virar, para onde vai virar. A gente trabalha a lateralidade. E, no final, a criança que consegue chegar, completar todos os níveis, ganha e se torna um soldado. São os soldadinhos que já sabem como combater os focos do mosquito da dengue”, explicou a professora.
Para a gestora da escola, Ana Luiza Gomes Salles, a atividade ajudou a incentivar os alunos a se interessarem ainda mais pelo combate à dengue e também pelo ensino-aprendizagem. Ela também reforçou a importância da tecnologia na sala de aula. “A tecnologia chega como mais uma ferramenta de uso dos professores para motivar a aprendizagem. O uso dos tablets e jogos educativos tem somado muito nessa construção diária”, disse a gestora.
CRIANÇAS APROVAM
Aluna do 4º ano, Kamylla Vitória dos Santos Rangel disse que adorou a brincadeira e aprendeu mais sobre a dengue. “Eu achei muito legal esse joguinho, porque eu não sabia que o mosquito da dengue transmite outras doenças, como a zika e chikungunya. Esse foi um joguinho educativo que a gente aprendeu jogando”, contou Kamylla.
Já Pyetra Lima Pereira, também aluna do 4º ano, ressaltou que gostou muito, porque aprendeu como se cuidar para evitar a dengue, usando roupas compridas e repelentes. “É uma doença muito perigosa. A gente pode acabar morrendo e temos que ter muito cuidado, como, por exemplo, não deixar água parada. Outra informação muito legal que eu aprendi é que só quem pica é a fêmea, o macho não pica. E no final do jogo aparece ‘parabéns, você foi um grande soldado nessa batalha’. Eu adorei”, disse Pyetra.
Quem também aprovou a brincadeira foi Ketelyn Vitoria Gomes de Souza. “É muito bom. Ensina que a gente tem que estar contra o mosquito e mostra a altura que ele voa, as doenças que ele transmite, várias coisas. Se a gente acertar as perguntas, ganha os parabéns. E no final tem como se fosse uma batalha, e é muito legal”, finalizou Ketelyn.