Foi inaugurada, na manhã desta sexta-feira (22), a Sala Lilás do Programa Patrulha Maria da Penha, integrada ao 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM). O novo espaço, preparado para o acolhimento e acompanhamento de mulheres vítimas de violência, foi inaugurado pelo comandante do 8º BPM, tenente-coronel Ricardo Alexandre Cruz, e pela coordenadora do programa Patrulha Maria da Penha, tenente-coronel Cláudia Moraes. A inauguração contou com a presença do vice-prefeito de Campos, Frederico Paes; da primeira-dama Tassiana Oliveira e da subsecretária de Políticas para Mulheres, Josiane Viana, além de policiais militares lotados no 8º BPM.
O vice-prefeito enfatizou a importância do novo espaço. “Parabéns aos policiais militares que protegem e dão segurança à população. Em um dia especial, com uma inauguração que avança na proteção das mulheres, a expectativa é que possamos ter índices cada vez menores de violência contra a mulher”, destacou Frederico.
“É uma honra poder participar da inauguração da Sala Lilás, um espaço que representa e reforça o cuidado com as mulheres que sofrem violência e que vão encontrar não apenas acolhimento, mas também proteção e justiça. Espero que a gente siga lutando para uma sociedade mais justa e igualitária, porque assim vamos conseguir diminuir essas violências. Parabéns a todos os envolvidos, pois este é um trabalho que garante os direitos e também fortalece vínculos dentro da corporação e em todos os demais setores”, destacou a primeira-dama.
Após o deferimento da medida protetiva enviado pelo Juiz, a equipe da Patrulha Maria da Penha entra em contato com a vítima agendando uma data para comparecimento no 8º BPM. A coordenadora do programa explica que o local visa atender mulheres que se sentem constrangidas ou com medo de serem atendidas em suas casas e lembra que a Sala Lilás conta com ambiente humanizado e acolhedor para que a vítima se sinta confortável e segura.
A coordenadora da Patrulha Maria da Penha detalha a Sala Lilás. “Estamos inaugurando mais um equipamento do Patrulha Maria da Penha. É uma sala especialmente preparada para o acolhimento, climatizada e com espaço com brinquedoteca para casos em a mãe precisa distrair à criança que, muitas vezes, testemunha a violência. Ter um espaço tão humanizado e acolhedor é um presente para o Batalhão e para a população de Campos. A gente tem uma equipe formada por quatro policiais, com uma viatura caracterizada para esse serviço e que faz esse acolhimento tanto presencialmente, aqui, na sala, como na casa das pessoas. A visita domiciliar é muito importante para que as mulheres se sintam acolhidas e para que os agressores também saibam que a Polícia Militar está em alerta e que se descumprirem a medida protetiva, vão ser preso”, alertou a coordenadora.
Subsecretaria de Políticas para Mulheres, Josiane frisou a importância da Polícia Militar, que é um elo de apoio às mulheres. “Precisamos ofertar sempre mais proteção às mulheres, porque, infelizmente, as estatísticas nos apavoram. Hoje temos uma Sala Lilás, onde essa vítima vai poder ser ouvida e acolhida de forma restrita. É um ambiente climatizado e aconchegante que faz com que essa mulher consiga abrir o coração e pedir a ajuda necessária, já que muitas vezes ela não tem coragem de denunciar e não tem rede de apoio que possa encorajá-la. Campos é um dos poucos municípios que tem uma rede estruturada, como a Casa da Mulher Benta Pereira, que é um acolhimento de endereço sigiloso, que só tem três em todo o Estado”, observou a subsecretária.