Roda de Conversa com Bordados é sucesso entre idosas da Policlínica
Projeto acontece toda terça-feira, das 9h30 às 12h, e às quintas, das 14h às 16h30 no Clube da Terceira Idade do Parque Tamandaré
“Trabalhava o dia todo, tinha atividade com os filhos e de repente, depois que cada um foi viver sua vida, me vi num apartamento como um passarinho preso na gaiola. Agora, com o projeto “Roda de Conversa com Bordados”, tenho o compromisso de vir aqui e estou muito feliz. O momento, aqui, me proporciona motivação para coisas novas, para viver melhor, ter qualidade de vida e despertou em mim uma coisa que eu nem sabia que tinha: o dom para o bordado. As rodas de conversa junto com o artesanato nos fazem muito bem e somos privilegiadas por ter um lugar assim à nossa disposição”, diz a professora aposentada Sandra Andrade, de 77 anos, que participa do projeto da Policlínica da Terceira Idade, que funciona no Clube da Terceira Idade do Parque Tamandaré.

“Roda de Conversa com Bordados” acontece toda terça-feira, das 9h30 às 12h, e às quintas-feiras, das 14h às 16h30. Para participar, basta ir ao Clube da Terceira Idade nos horários do projeto. O objetivo é reunir idosas para um bate-papo sobre vários temas e aproveitarem para fazer bordado. O tema da conversa desta terça-feira (16) foi a respeito da idade mais produtiva do ser humano que, de acordo com estudos científicos, está entre os 60 e 80 anos.
Na ocasião, entre um ponto e outro, a assistente social da Policlínica, Ângela Márcia Muylaert, falou que a melhor vida está entre 60 e 80 anos, já que a pessoa está madura e tem mais tranquilidade e disposição para aprender. “Em cada encontro, temos a oportunidade de interagir, resgatar memórias e trocar experiências. Aqui já falamos sobre vários temas, como etarismo, que é o preconceito contra pessoas em função de sua idade, e segurança doméstica, entre outros”, disse Ângela.