O prefeito Wladimir Garotinho abriu, na manhã desta segunda-feira (25), a aula inaugural da 8ª turma do Curso Específico de Formação Profissional para Guarda Civil Municipal. Ao todo, 195 candidatos foram convocados. Ao lado do comandante da GCM, Wellington Levino; do secretário de Administração e Recursos Humanos, Wainer Teixeira; e do secretário de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho, Wladimir falou da importância da Guarda para o município e a sua função para se ter uma cidade mais segura e melhor.
“A Guarda está crescendo, está evoluindo e, com os novos agentes, vamos ter um efetivo maior do que o da própria Polícia Militar em Campos. Muito me orgulha lembrar que o prefeito, à época, que formou e fundou a Guarda Municipal, foi meu pai, Anthony Garotinho, em 1997. E hoje, a Guarda Municipal, como lembrou o comandante Levino, passou por várias etapas e é reconhecida como órgão de segurança pública. Enquanto eu fui Deputado Federal, lutei, briguei muito por isso. Foi assim que eu comecei o meu relacionamento mais próximo com a Guarda Municipal”, declarou o prefeito.
Wladimir também falou sobre o Estatuto da Guarda Civil como um dos maiores avanços para a corporação durante o seu governo. “O Estatuto da Guarda levou três anos para ser concluído e hoje eu posso dizer que ele é um exemplo e um modelo para o Brasil inteiro. Acredito que esta é a primeira Prefeitura onde a Guarda é diretamente ligada ao Gabinete do prefeito. Ela não é ligada a nenhuma outra secretaria e nem está no hall de secretaria solta. Ela é ligada ao Gabinete. O Estatuto foi uma grande conquista para toda a corporação da Guarda Municipal. Agora, com esse concurso público, são 195 vagas que eu diria imediatas, mas com certeza o cadastro de reserva também será acionado para aumentar o efetivo da Guarda”.
A corporação conta hoje com 634 servidores em seu efetivo. O comandante Wellington Levino relatou que este concurso era muito esperado. “Esta turma representa renovação, tendo em vista que o último concurso público para a Guarda Civil Municipal foi em 2005. São quase 20 anos esperando essa oportunidade de ter a renovação no quadro, trazendo qualidade, qualificação, porque quando nós qualificamos nossos agentes e essa é uma forma de a gente estar movendo a engrenagem. Como comandante atual, é uma satisfação fazer parte dessa história. É importante que os alunos se dediquem. Sabemos que o curso vai ser puxado em algumas etapas, mas o sofrimento é momentâneo e a glória é eterna. Então, vamos pensar nisso, na conquista desses candidatos. Eu torço que os 195 se formem e que não haja desistência no caminho. Que todos estejam juntos com a gente no dia da formatura”.
Osvaldo Almeida, de 26 anos, candidato à vaga da GCM, falou da expectativa com a etapa do concurso. “O que me levou a realizar o concurso foi pensar em iniciar uma carreira profissional, após a faculdade. Acredito que vai ser um desafio, tanto físico quanto mental, mas tenho certeza que, ao terminar o curso, serei uma pessoa renovada. Pra mim, será um campo totalmente desconhecido, mas estou muito ansioso pelas aulas e espero que, no fim, eu consiga concluir o curso e me tornar o primeiro guarda da minha família, que é o objetivo final”, contou.
“Eu acho que foi uma ótima oportunidade realizar um concurso com muitas vagas na minha cidade. Eu já estudava para a área de segurança pública, cheguei a tentar o concurso para a Guarda de São João da Barra, e quando eu vi que tinha essa quantidade de vagas para Campos eu tive certeza que era uma boa hora para essa oportunidade. Eu espero que eu possa estar preparada para atuar, que o curso seja bem proveitoso, que as disciplinas possam realmente nos preparar para a profissão, tanto na parte prática, quanto na parte teórica”, afirmou a candidata Jaqueline Félix, de 34 anos.
Os alunos vão passar por aulas práticas na Fundação dos Esportes e as teóricas na Universidade Estácio de Sá. O Curso de Formação será dividido em oito módulos e vai até o dia 14 de fevereiro, com a prova final. Para fins de aprovação, o candidato deve obter aproveitamento igual ou superior a 70% dos pontos, ou seja, 7 pontos e, no mínimo, 75% de frequência. O candidato reprovado no curso de formação será também reprovado no concurso público.