Notícia no detalhe
Visa alerta sobre riscos da automedicação
A Vigiância Sanitária (Visa-Campos) vem conscientizando a população sobre os riscos da automedicação. Nesta segunda-feira (30), a convite da empresa Purac Sínteses, a equipe ministrou palestra com o tema: Os riscos da automedicação: tratando o problema com conhecimento. Colaboradores que participam, mensalmente, do Café com Segurança participaram do curso, ministrado pela enfermeira e coordenadora do setor de Farmácia, Samila dos Santos e a assistente social e educadora sanitária, Cláudia Paravidino. A iniciativa da empresa em convidar o órgão para ministrar palestra demonstra uma constatação da Visa de que, atualmente, as empresas estão se preocupando muito mais com a qualidade de vida de seus funcionários.
Entre as causas de intoxicação registradas em todo o Brasil, os medicamentos ocupam o primeiro lugar, à frente dos produtos de limpeza, dos agrotóxicos e dos alimentos estragados. A informação tem como base pesquisa do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz. O levantamento mostrou que dos quase 108 mil casos registrados de intoxicação humana, os medicamentos lideraram a lista de principais agentes tóxicos com 30,5% das ocorrências.
Em decorrência deste cenário, esta palestra teve como objetivo alertar sobre o uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação, principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios. O uso irracional além de gerar custos ao paciente, que pode não estar sendo tratado da maneira mais adequada e assim levará mais tempo para a cura, também onera o Sistema de Saúde.
De acordo com Samila, os exemplos de automedicação são muitos. “Conheço o caso de uma pessoa que ficou tomando chá durante um bom tempo para curar gripe. Além de não curar, ela acabou tendo um quadro de pneumonia severa e ficou internada durante um mês. Um prejuízo para o organismo dela e um gasto para a saúde. Às vezes, ao invés de se ajudar, a pessoa está se prejudicando por querer se curar sem saber exatamente o que tem. Ela poderia ter evitado isso indo ao médico e tomando os remédios certos”, afirma Samila.
- Têm pessoas que tomam dois comprimidos de remédio para dor de cabeça porque acham que um só não vai fazer efeito. As pessoas têm que entender que o medicamento também é uma droga. É um princípio ativo de uma droga. Em excesso ou com mau uso, pode trazer malefícios. O médico que prescreve também precisa estar atualizado com informações isentas de interesses da indústria farmacêutica. A prescrição deve sempre vir acompanhada de uma orientação adequada, pois de nada adianta um paciente tomar determinado medicamento para pressão alta ou diabetes, por exemplo, e não seguir outras orientações de cuidados com a saúde - completa Cláudia Paravidino.
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