A Secretaria Municipal de Saúde realizou nesta quarta-feira (9), uma grande reunião de alerta contra o mosquito Aedes aegypti, no Teatro Municipal Trianon. Além do vice-prefeito Doutor Chicão, representantes de vários órgãos da Prefeitura aderiram à força-tarefa e participaram do encontro. Eles receberem as informações técnicas de especialistas da Secretaria de Saúde, a fim de se tornarem multiplicadores das ações preventivas contra zika, dengue e chikungunya.
Participaram da reunião, o secretário de Controle Orçamentário e Auditoria, Suledil Bernardino; o superintendente de Comunicação Social, Sérgio Cunha; o coordenador de Defesa Civil, Henrique Oliveira; o subsecretário de Administração e Finanças da Secretaria de Educação, Cultura e esportes, Leandro de Souza; o subsecretário Geral de Saúde e diretor do Hospital Ferreira Machado, Dante Lucas; o diretor do Hospital Geral de Guarus, Wilson Cabral; o subsecretário de Atenção Básica, Roberto Vogel; e os vereadores Mauro Silva e Paulo Hirano.
A Superintendência de Limpeza Pública, a Guarda Civil Municipal, a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana e a Fundação Municipal da Infância e da Juventude também participam das ações no município. O objetivo é difundir o conhecimento acerca das três doenças que o mosquito pode transmitir; sensibilizar a população quanto à necessidade de um combate mais veemente e evitar óbitos.
- Esta é uma reunião de trabalho. Estamos todos unidos com a mesma determinação. A prefeita Rosinha, entendendo a gravidade do momento, converteu o trabalho de combate à dengue em ação de governo, a fim de acentuarmos esta que é uma verdadeira guerra, e que deve ser travada por todos. A meta é conseguir fazer com que cada cidadão separe os 10 minutos por semana para eliminar os focos dentro de casa - destacou o secretário de saúde.
O vice-prefeito ressaltou que o enfrentamento precisa ser maior por parte de cada cidadão. “Estamos convocando cada um para que na sua estrutura, seja em escolas, creches, UBS, residências, entre outros, colabore e comece dando exemplo. Não podemos banalizar estas três doenças, que são muito graves. Não sabemos ainda, as consequências e as sequelas todas que estão por vir. Precisamos pensar no coletivo”, pontuou.
O diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Cesar Salles, lembrou que os carros fumacês utilizados pelo órgão são os melhores do estado, com tecnologia de ponta e veneno novo recomendado pelo Ministério da Saúde. “Mas o bloqueio não vai funcionar se as pessoas não olharem suas próprias casas e se não fizerem sua parte”, alertou.
O diretor do Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), Luiz José de Souza, apresentou dados das três patologias no mundo e falou da gravidade dos casos. Segundo ele, há quatro sorotipos do Aedes aegypti em circulação. “Toda atenção é pouco. A questão é grave e os cuidados devem ser redobrados não somente entre as gestantes, mas em toda a população”, alertou.