Notícia no detalhe
Aberta exposição sobre as obras centenárias de Campos
Por: Lívia Nunes -
Foto: Rogério Azevedo - 06/06/2017 - 19:59:27
O Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, em Tócos, abriu na tarde desta terça-feira (6) a exposição Os Melhoramentos Urbanos em Campos dos Goytacazes: um olhar através dos documentos (séculos XIX e XX). A abertura contou com a palestra do pesquisador Genilson Soares sobre o mesmo tema. A exposição segue até o próximo dia 21 e tem entrada gratuita.
As imagens fotográficas que ilustram os painéis da exposição são do Álbum dos Melhoramentos de Campos de 1916 e pertencem ao acervo da Biblioteca Nilo Peçanha. “Foi uma grande iniciativa da aristocracia açucareira de Campos financiar as obras de melhoramentos da Cidade por meio de uma taxa sobre o açúcar produzidos em suas usinas”, disse Genilson Soares.
Os melhoramentos foram há 101 anos e contaram com o campista Nilo Peçanha, ex-presidente, como apoio, como comenta a historiadora Rafaela Machado. “Aconteceram obras de modelamento e modernização da cidade encabeçadas por Nilo Peçanha. A exposição está lindíssima. São vários documentos mostrando como era o dia-a-dia na cidade, como se requeria uma obra pública, quais obras eram feitas, entre outras coisas — explica Rafaela.
A exposição faz parte da celebração da Semana Nacional dos Arquivos. Na próxima quinta-feira (8), a partir das 14h30, será aberta a mostra “Gente que é nome de Arquivo: Waldir Pinto de Carvalho”, com debate mediado pelo professor Carlos Eugênio Soares e apresentação teatral da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL). A proposta é, a cada semestre, homenagear um autor campista. “Vamos começar homenageando o escritor Waldir de Carvalho, que dá nome ao Arquivo Público, mas vamos homenagear outros escritores também. Queremos que, através de toda essa programação, as pessoas conheçam o Arquivo sob uma nova perspectiva”, informa a historiadora Rafaela Machado.
Em maio, foi iniciada a programação de aniversário de 16 anos do Arquivo Público Municipal, que contou com oficina de Conservação e Noções de Restauração, curso de Paleografia; palestra sobre “A importância das fontes documentais para a pesquisa” com Carlos Freitas; doação do material João Oscar; palestra “A importância do açúcar na formação do Norte Fluminense”, com o professor Arthur Aristides Soffiati Netto; abertura da exposição temporária Memória do açúcar; lançamento do projeto “O Arquivo vai à escola” e do fundo documental do Sindicato do Açúcar e de Godofredo Tinoco.
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