Notícia no detalhe
Eu Me Defendo: aulas de defesa pessoal para mulheres
Inscrições estão abertas para o projeto da Superintendência de Justiça e Assistência Judiciária em parceria com a Fundação Municipal de Esportes, para técnicas a mulheres vítimas ou não de violência doméstica e sexual
A Superintendência de Justiça e Assistência Judiciária criou o projeto “Eu Me Defendo”, que tem por objetivo oferecer técnicas de defesa pessoal a mulheres, vítimas ou não de violência doméstica, para enfrentamento em situação de risco. O projeto será realizado em parceria com a Fundação Municipal de Esportes (FME), que vai ceder professores e a sede para as aulas.
Na última semana, a Superintendente de Justiça e Assistência Judiciária, Mariana Lontra Costa e o presidente da FME, Raphael Thuin, se reuniram para acertar os detalhes do projeto. As inscrições podem ser feitas a partir desta segunda-feira (12), de 8h às 17h, na sede da fundação. A aula inaugural está prevista para 15 de março, às 8h30. O treinamento terá duração de quatro meses e é gratuito.
— O governo Rafael Diniz tem grande preocupação com o desenvolvimento das políticas públicas voltadas para as mulheres e nesse mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, estamos implementando o “Eu Me Defendo”, cujo objetivo é ensinar defesa pessoal gratuita para mulheres vítimas de violência doméstica e sexual e também de forma preventiva para aquelas que não passaram por esse tipo de sofrimento. Queremos que elas aprendam técnicas de autodefesa, quem nem sempre exigem força física, mas sim equilíbrio emocional para que possam solucionar o problema de forma rápida e segura — explicou Mariana Lontra Costa.
As alunas devem ser assíduas para que aprendam todos os fundamentos e evoluam nas técnicas. O curso será ministrado pelo professor César Pinudo, com aulas as terças e quintas-feiras, das 8h às 9h e quartas e sextas-feiras, das 16h às 17h. Serão oferecidas 40 vagas, sendo 20 para cada horário. Segundo o presidente da FME, o objetivo é que sejam oferecidas várias turmas, atendendo um maior número de mulheres. A Fundação de Esportes está elaborando o quadro de horário, para abrir novas turmas para o projeto "Eu Me Defendo".
Segundo dados do Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 4.473 mulheres foram vítimas de homicídios em 2017, um crescimento de 6,5% em relação a 2016, quando 4.201 mulheres foram assassinadas. Isso significa que uma mulher é assassinada a cada 2 horas no Brasil. De acordo com dados do último relatório da Organização Mundial em Saúde (OMS), o Brasil ocupa a 7% posição entre as nações mais violentas para mulheres de um total de 83 países. O levantamento também inclui dados sobre feminicídio e revela que foram registrados 946 casos no país ano passado, aumento de 16,5% em relação a 2016.
— Os dados da Federação Brasileira de Segurança Pública são alarmantes e precisamos ajudar a mudar essa estatística. O esporte é mais vez a ferramenta que vem a somar, ajudar essas mulheres vítimas da violência — destacou Raphael Thuin.
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