No meio do caminho no HGG tem poesia

Em meio a um cotidiano atribulado entre o telefone que não pára de tocar, uma agenda em constante alteração, dados para serem inseridos no computador e papéis para serem assinados, Lenilce Ribeiro garante que a poesia é sua válvula de escape. “é o que me faz relaxar”, diz ela, que gosta de dar asas à imaginação, à noite, pouco antes de dormir, depois de deixar para trás todos os ofícios e também trabalhos domésticos.

Lenilce é funcionária concursada do HGG há oito anos e meio. A servidora viu os móveis chegarem, os colegas se apresentarem, novas chamadas serem feitas, até tudo ser o que é hoje: um hospital que salva vidas e oferece equipamentos de alta geração e únicos na região, para auxiliarem num diagnóstico certeiro.

A poesia surgiu neste meio tempo. “Já trabalhava no HGG quando decidi escrever minha primeira poesia. Ela estava sempre dentro de mim, mas não colocava para fora”, contou a jornalista-secretária, que só fala de amor e amor bem-sucedido.

Quando nasceu a primeira poesia, depois dela muitas outras vieram. “Escrevo com muita facilidade. Às vezes, três dias na semana. Em outras ocasiões, até diariamente”, confessou. Mesmo escrevendo um tema único, o amor, Lenilce garante que é possível sempre encontrar uma nova faceta, um novo ângulo.

Lenilce nunca publicou um livro com seus poemas, mas avisa que não foi por falta de oportunidade. “Já tive convites para escrever em parcerias e também obras individuais, mas ainda não chegou o momento”, desconversa.

Enquanto o livro não vem, curiosos podem curtir a obra da jornalista–secretária em várias páginas do mundo virtual, como Recanto das Letras, Jornal A Cidade Online (Mato Grosso do Sul), Revista de Poesia Antônio Poeta, Poemas etc. e tal, Comunidade Amo Poesia.