Notícia no detalhe

Virada cultural marca sábado de Bienal com tributo a Tim Maia e Cazuza

A feira literária foi aberta no último dia 20 e tem registrado grande sucesso com uma programação que abrange diversas vertentes artísticas

Por: Lívia Nunes - Foto: Renan Liu - 25/11/2018 - 02:38:15

O Show Celebração “Tim Maia 20 Anos de Saudade” com Marcelo Benjamim e a banda Groove do Ben iniciou a noite musical de sábado (24) com muita dança na 10ª Bienal do Livro de Campos. E a animação não parou por aí, após o Show Celebração em homenagem a Tim Maia, foi a vez do músico Dodó Cunha subir à Concha Acústica do Instituto Federal Fluminense para homenagear os “60 Anos de Cazuza”. A 10ª Bienal de Campos foi aberta no último dia 20 e tem registrado grande sucesso com uma programação que abrange diversas vertentes artísticas. Confira a programação da maior feira literária do Norte Fluminense (AQUI).

Benjamim e banda passearam por todas as fases do artista apresentando um pouco da black music brasileira. O público dançou e cantou diversos sucessos inesquecíveis como “Gostava Tanto de Você”, “Bom Senso” e “A Festa de Santo Rei”. Entre as canções, Marcelo comentava um pouco da carreira de Tim. A estudante Fernanda Gomes, de 20 anos, nasceu no ano em que Tim Maia morreu e gostou de ouvir e conhecer mais sobre o artista.

- Eu estou participando de vários eventos na Bienal e estou me sentindo muito contemplada pela programação. Fui a diversas mesas de debate e gostei muito. Agora, ouvindo Tim Maia, também está sendo ótimo. Embora ele tenha morrido há muitos anos, é um artista muito importante pra nossa música e todo mundo conhece um pouco- comentou Fernanda.

Com sucessos que foram da política ao romance, a noite empolgou o público, que pôde cantar, ainda, com Dodó Cunha, músicas que marcaram gerações e continuam sendo referência para jovens como “Exagerado”, “Maior Abandonado” e “Codinome Beija-Flor”.

- Para mim, Dodó Cunha, é uma alegria fazer parte desta Bienal. Cazuza foi muito importante para minha construção como pessoa. Então, é uma honra estar me arrepiando aqui com vocês. Cazuza é sabedoria, poesia e humanidade- disse o músico.