A Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav) alerta as unidades de saúde públicas e privadas, inclusive laboratórios, para que se mantenham sensíveis à notificação de todos os casos suspeitos e confirmados de Dengue, Zika vírus e Chikungunya. As arboviroses são doenças de notificação compulsória conforme a Portaria Federal nº. 264/2020. Devido ao avanço do novo coronavírus (COVID-19), desde 2020 a vigilância recebe as notificações compulsórias via endereço de e-mail (sinancampos@gmail.com) para que sejam inseridas no sistema federal de informação SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).
A assessora técnica da Vigilância Epidemiológica, Roberta Lastorina Rios, explica que “todos os estabelecimentos de saúde, como por exemplo, hospitais, postos de saúde, laboratórios entre outros, devem realizar o preenchimento da ficha de notificação compulsória padronizada pelo Ministério de Saúde sempre que houver casos suspeitos ou confirmados da doença e encaminhar para a Vigilância Municipal de Saúde”, explicou Roberta.
A notificação dos casos de arboviroses é de grande importância, pois auxilia nas tomadas de decisões, tanto para aperfeiçoamento do atendimento ao paciente quanto nas ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.
As fichas podem ser baixadas no site do Governo Federal ou clicando (
AQUI) e (
AQUI).
AÇÕES PREVENTIVAS – Mesmo na pandemia do novo coronavírus, ações de controle e combate ao Aedes aegypti, desenvolvidas pela Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), não sofreram alterações. O órgão vem intensificando as orientações junto à população, assim como as visitas domiciliares diárias. Também está sendo realizado o mapeamento da densidade populacional do Aedes aegypti através do de armadilhas (ovitrampas georreferenciadas) e visitas aos imóveis abandonados e terrenos baldios.
O último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti – LIRAa, realizado no início deste mês, apresentou índice de infestação predial de 3,9%. O índice anterior era de 5,3% e foi realizado em março.
“O último levantamento apresentou queda no índice de infestação predial, mas os cuidados devem permanecer. Intensificamos as visitas domiciliares nos bairros onde o índice está alto e a orientação à população sobre os cuidados para evitar possíveis focos do mosquito”, disse o coordenador do Programa Municipal de Controle e Combate as Arboviroses (PMCCA), Claudemir Barcelos.