A Secretaria de Saúde Campos começa na terça-feira (15) a aplicar a segunda dose da vacina Pfizer pediátrica para todas as crianças que já completaram o intervalo de oito semanas da primeira dose. A estratégia continua sendo a vacinação noturna e diurna com agendamento online (
AQUI) e também postos específicos para atendimento por distribuição de senha.
Para o agendamento da segunda dose vacina Pfizer, pais ou responsáveis legais podem escolher uma das vagas 300 vagas distribuídas entre o Centro de Convenções da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), que atende das 9h às 16h; a Unidade Básica de Saúde da família (UBSF) do Parque Rodoviário; Cidade da Criança; e Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), com atendimento das 8h30 às 13h.
Já por senha, a segunda dose pode ser feita no Centro de Convenções; na UBFS de Lagamar, em Farol de São Tomé; UBSF Poço Gordo; UBSF Parque Prazeres; na Unidade Pré-Hospitalar (UHP) Travessão. Com exceção do Centro de Convenções da UENF, nos demais locais o atendimento é das 8h30 às 13h.
A Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav) esclarece que o intervalo recomendado pelo Ministério da Saúde para a segunda dose da Pfizer é de até oito semanas, “mas a bula do imunizante permite que seja aplicada a partir dos 21 dias após a primeira dose”, explica o subsecretário e virologista, Charbell Kury.
“A criança que completou seis anos, mas recebeu a primeira dose de Pfizer, a segunda deve ser com o mesmo imunizante. O mesmo acontece com quem completou 12 anos e recebeu a Pfizer pediátrica, precisa concluir o esquema primário com o imunizante”, esclarece o coordenador de Imunizações, Leonardo Cordeiro.
Para a segunda dose da CoronaVac, que é voltada para as crianças de 6 a 11 anos, foram disponibilizadas 150 vagas, exclusivamente por agendamento, no Centro de Convenções da UENF e na UBS da Penha. Já por senha, será na UBSF Santo Amaro; UBSF Lagoa de Cima; UBSF Custodópolis; UBSF Parque Prazeres; UBSF Ponta da Lama; e UHP Travessão. O horário é o mesmo da segunda dose da Pfizer. O intervalo recomendado é de 28 dias.
O agendamento para a primeira dose conta com um total de 200 vagas. Para as crianças de 5 anos, a imunização acontecerá no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) e na Cidade da Criança. Já as crianças de 6 a 11 anos podem fazer a vacina na UBS da Penha. Nos três locais o atendimento é exclusivo por agendamento online e das 8h30 às 13h.
Crianças de 5 a 11 anos podem receber a vacina, também por agendamento, no Centro de Convenções da UENF, das 9h às 16h, e UBSF do Parque Rodoviário, das 8h30 às 13h.
Por senha, os menores de 5 a 11 anos ainda podem ser atendidos na UBSF de Lagamar, em Farol de São Tomé, e UBSF Poço Gordo. Já de 6 a 11 anos, no Centro de Convenções da UENF; UBSF Lagoa de Cima; UBSF Parque Prazeres; UBSF Ponta da Lama; UBSF Morro do Coco; UBSF Custodópolis; e UPH Travessão.
NOTURNO —Também com atendimento exclusivo por agendamento, é possível fazer a primeira dose para crianças de 5 a 11 anos sem comorbidades e da segunda dose da Pfizer na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) de Guarus. No local, a vacinação acontece das 18h às 22h.
Todas as crianças devem estar acompanhadas de pais ou responsáveis legais. Para receber a primeira ou segunda dose é necessário apresentar a caderneta de vacinação e/ou cartão específico da vacina Covid-19, RG, CPF ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).
PREFERENCIAL — Crianças com comorbidade de 5 a 11 anos deverão fazer a vacina no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), por livre demanda, das 8h30 às 13h. Também nesse horário, as crianças de 5 anos com deficiência serão atendidas na Cidade da Criança. Já as crianças de 6 a 11 anos com deficiência podem receber a vacina nas UBSF’s Santo Amaro; Lagoa de Cima; Poço Gordo; Ponta da Lama; Custodópolis; Parque Prazeres; Morro do Coco e na UPH de Travessão.
Todos terão prioridade na fila desde que apresente documentação comprobatória da deficiência ou comorbidade que pode ser laudo médico, receita, cartões de gratuidade no transporte público, incluindo a Carteira Municipal de Identificação do Autista (CMIA); documentos de atendimento em centro de reabilitação ou unidades especializadas; documento oficial que identifique a deficiência; carteirinha de algum programa, como, por exemplo, Programa de Assistência ao Paciente com Asma e Rinite (Proapar) ou Unidades de Assistência de Alta Complexidade (UNACON), entre outras.
São consideradas deficiências permanentes pessoas com limitação motora que causa grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; com dificuldades ou incapacidade de ouvir, mesmo com uso de aparelho auditivo; com incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos; e com deficiência intelectual permanente que limite as suas habilidades habituais, como Síndrome de Down; Síndrome do X-Frágil; Síndrome de Prader-Willi; Síndrome de Angelman; Síndrome de Williams; Alzheimer; Transtorno do Espectro do Autismo (TEA); Doenças incapacitantes, temporárias ou permanentes.
Já as comorbidades elencadas pelo Ministério da Saúde para a vacinação contra a Covid-19 são: cardiopatia; pneumopatia; imunocomprometidos; renal crônico; doença neurológica crônica; doença hepática crônica; doença hematológica crônica; obesidade; diabetes mellitus; e asma.