Dando continuidade à programação do mês da mulher, foi realizado na manhã desta terça-feira (14), na portaria central do Hospital Ferreira Machado (HFM), uma ação de combate à violência contra a mulher. Para abordar o tema, os setores de Serviço Social e Psicologia distribuíram panfletos de conscientização, com informações de como proceder nesses casos, além de telefones e pontos de apoio. O evento contou com a participação do Coral Cantando a Vida da equipe de enfermagem.
O Dia Internacional da Mulher é uma data de reflexão e luta, de combate às discriminações e às desigualdades. Uma das questões que vem assolando não só o Rio de Janeiro, mas o Brasil e o mundo, é a violência contra as mulheres, que são agredidas muitas vezes dentro de casa e pelos próprios parceiros.
Funcionária do hospital, Claudia Marcia Alves relata que também sofreu abuso psicológico do seu ex-companheiro e que graças as campanhas pode se conscientizar e se livrar de vez do abusador. “Essa divulgação me ajudou muito, pois pude saber quem poderia me socorrer em um momento triste da minha vida, em que me senti amparada e pude sobreviver”, relata.
A assistente social Marta Monteiro esclarece que a informação é um dos melhores meios para ajudar e alertar as vítimas. “A ação busca a valorização da mulher onde o Serviço Social, em parceria com a Psicologia, retoma a humanização hospitalar, mostrando o quanto é importante informar e alertar a mulher, visto que os casos de feminicídio só aumentam”, conta.
“A ideia é alertar que estamos juntas, reforçar a campanha em que diz que "Não é Não", que assedio é crime e devemos combater isso juntas para mostrar para a sociedade, mostrar que temos sim apoio e que juntas somos mais fortes”, reforça a psicóloga Scheila Chagas.
A maior parte das agressões às mulheres são cometidas pelos próprios parceiros. Uma pesquisa do Conselho Nacional do Ministério Público apontou que 60% dos casos considerados de alto risco combinam um histórico de violência e controle excessivo por parte do agressor e muitas vezes um contexto de divórcio.
O feminicídio é um crime previsível, que resulta de uma série de comportamentos e de agressões físicas e psicológicas. Por isso, entende-se que ele pode ser evitado com políticas públicas que protejam as mulheres e que construam uma rede de atendimento, denúncia, acolhimento e proteção para as vítimas de violência doméstica.
Redes de Atendimento à Mulher em Campos
CENTRO ESPECIALIZADO DE ATENDIMENTO À MULHER - CEAM - ESPECIALIZADA
Rua dos Goytacazes, 257 - Centro
(22) 98175-0180
ceam.smdhs@campos.rj.gov.br
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO À MULHER - DEAM - ESPECIALIZADA
Rua Barão de Miracema, 231 - Centro
(22) 2738-1309
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR - ESPECIALIZADA
Av. 15 de Novembro, 289 - Centro, Campos dos Goytacazes
DEFENSORIA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - ESPECIALIZADA
(22) 99847-2279
PATRULHA MARIA DA PENHA - ESPECIALIZADA
(Monitora as Mulheres com Medidas Protetivas de Urgência)
CASA ABRIGO DA MULHER BENTA PEREIRA - ESPECIALIZADA
Abrigo Sigiloso
DISQUE 180 - ESPECIALIZADA
Faz uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência.
1 JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
Av. 15 de Novembro, 289 - Fórum Centro CEP: 280235-100 - Campos dos Goytacazes - RJ
Cam01jecri@tjrj.jus.br
SUBSECRETARIA MUNICIPAL DE POLITICAS PARA AS MULHERES - SMPM
Rua dos Goytacazes, 257 - Centro
(22) 98175-0160
smpm.smdhs@campos.rj.gov.br
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA MULHER - COMDIM
Av. Alberto Torres, 371, 11° andar - Pq Leopoldina
(22) 98175-0193
comdim2013@gmail.com