Nesta quinta-feira, dia 21 de setembro, é celebrado o Dia Mundial do Alzheimer e Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer. E para marcar a data, pacientes assistidos pelo Centro de Doença de Alzheimer e Parkinson (CDAP), acompanhantes e profissionais de saúde que atuam na unidade participaram de uma confraternização com direito a café da manhã. A ação aconteceu na sede da do CDAP que recentemente ganhou pintura nova e uma placa de identificação, além de uma cadeira de rodas para facilitar a locomoção dos assistidos.
Presente na ação, a coordenadora técnica do CDAP, que é vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, a médica geriatra Déborah Casarsa, destacou a importância do centro para os munícipes. “É um serviço fundamental porque com a longevidade, com aumento da população idosa, infelizmente as doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, só tendem a aumentar. É realmente um problema de saúde pública que urge, que nós profissionais de saúde, junto às autoridades públicas, tomemos providencias para que continuemos podendo exercer o diagnóstico precoce e o tratamento efetivo”, destacou.
Neuza Carvalho acompanha a mãe Maria Nilça, de 93 anos, aos atendimentos e terapias no CDAP há 13 anos.
“É um tratamento de excelência porque o quadro de saúde dela estacionou. Estou sempre trazendo ela aos grupos de terapias e tem sido muito bom. Ela está com 93 anos, continua com a memória boa, fazendo suas atividades e, então, é muito gratificante ter esse tratamento aqui”, disse.
A doença de Alzheimer pode ser dividida em três fases: Leve: falhas de memória e esquecimentos constantes, dificuldades em realizar tarefas complexas (como cuidar das finanças); Moderada: o paciente já necessita de ajuda para realizar tarefas simples, como se vestir; Avançada: o paciente necessita de auxílio para realizar qualquer atividade, como comer, tomar banho e cuidar da higiene. Estar atento às mudanças de comportamento, tanto nas questões cerebrais como na execução das tarefas diárias, são cruciais e diferenciais no prognóstico do paciente.
A coordenadora do CDAP, Glaucia Licassali, explicou que a doença não tem cura, mas o paciente pode ter qualidade de vida. A unidade pode ofertar esse tratamento de qualidade. “Para ser atendido no CDAP, o paciente precisa, de preferência, ser encaminhado pelo médico de origem, normalmente por um geriatra, porque aqui não cuidamos da parte clínica. Só cuidamos da parte da memória”, disse a servidora.
No CDAP o paciente passa por triagem, consulta médica e, posteriormente é encaminhado para o serviço de terapia ocupacional, fisioterapia, se for o caso, psicologia e assistência social.