Idosos de Campos recebem certificado do curso de Inclusão Digital

Aconteceu nesta quinta-feira (05), no auditório do Centro Administrativo José Alves de Azevedo, sede da Prefeitura de Campos, a entrega dos certificados do curso de Inclusão Digital voltado para idosos. A capacitação faz parte do “Programa Viver – envelhecimento saudável e ativo”, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania que, por meio da Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, proporcionou a inclusão digital a 40 assistidos pela pasta.

Subsecretária de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Rosilani Tavares, enalteceu a participação dos idosos e a busca pelo conhecimento tecnológico. De acordo com ela, é de extrema importância que existam programas amplos que estimulem a terceira idade. “Parabenizo a todos que estão aqui para receberem o certificado. É um dia muito importante e especial para a nossa equipe, porque é um projeto que visa a inclusão digital. No governo Wladimir Garotinho tivemos a oportunidade de retomar esse projeto tão essencial para os idosos, através do aprendizado e da qualificação. A tecnologia ajuda em diversas situações, gerando autonomia, confiança e proporcionando mais segurança para que eles possam utilizar as ferramentas oferecidas. Os nossos idosos podem ir muito além do que a sociedade espera. Apesar das dificuldades para estarem aqui hoje, eles resistiram e são vencedores. Agradeço também às professoras que se dedicaram e se doaram”, destacou Rosilani.

Participante do curso, que teve durabilidade de aproximadamente seis meses, sendo quatro horas semanais divididas em dois dias da semana, Alaide Machado, de 69 anos, enalteceu a iniciativa e relatou como o curso mudou à sua vida.

 “Foi uma experiência incrível, que nos deu autonomia e independência. Isso é muito importante para nós que estamos na terceira idade. Agradeço a toda equipe que fez com que chegássemos a esse certificado”, ressaltou a aluna.

José Vicente Alves Neto, subsecretário do CIDAC, reforçou a importância dos trabalhos desenvolvidos pelas secretarias para o andamento das qualificações. “Tenho muita gratidão a todos que estão aqui e participaram direta e indiretamente. O que sempre me deu motivo para trabalhar foi perceber que na ponta eu sabia que alguém precisava do meu trabalho. Formamos uma turma bem equipada e com toda área técnica. Hoje temos o desejo de expandir o programa e vamos buscar a possibilidade”.

Coordenadora do Centro de Informações e Dados de Campos (CIDAC), Ana Paula Matias, contou que o projeto teve início para os jovens. “Estou muito feliz com a presença de todos vocês. O nosso trabalho começou com um projeto de inclusão digital para jovens, depois em parceria com a Rosilani tudo começou a tomar forma e veio a ideia de incluir os idosos, que não nasceram na era digital e vimos com grande importância que eles tivessem essa qualificação. Quando a ideia foi para o papel, precisamos adaptar todo o curso para os idosos, entendendo a geração e as possíveis dificuldades. Aqui é o encerramento de um ciclo, mas novas etapas estão por vir”.

“Também participei do curso e foi muito especial porque o contato com a tecnologia e recursos que não costumamos utilizar atualiza a nossa mente, nos possibilita adaptar e inserir os aprendizados no dia a dia de trabalho, em especial para a flexibilidade que a tecnologia proporciona”, disse a Chefe da Central de Regulação Ambulatorial do Núcleo de Controle e Avaliação da Secretaria Municipal de Saúde, Elisângela Francisco Gomes.

Também presentes e muito queridas pelos alunos, as professoras Vanessa Braga e Munique Zaccaro se emocionaram ao falar das turmas de idosos. “Não somos professoras, estamos professoras e quantos momentos incríveis vivenciamos, cada etapa foi um desafio, um público diferente. Cada um tinha as suas necessidades. Espero que tenhamos alcançado o objetivo de todos vocês”, citou Vanessa.

“Tem uma coisa interessante nas aulas para os idosos, porque é como se estivéssemos vendo para onde todos nós iremos. Aprendi muito com eles, que tem um lugar especial no meu coração. Eles me ensinaram muito mais do que ensinei”, concluiu a professora Munique Zaccaro.