Notícia no detalhe

“‘fernandos’ em busca de Pessoa” neste final de semana no Teatro de Bolso

Espetáculo terá temporada de duas semanas, sendo apresentado de 25 a 27 de julho e nos dias 2 e 3 de agosto, sempre às 20h

Por: Antônio Filho - Foto: Patrícia Bueno / Divulgação - 23/07/2025 - 16:12:08

O Teatro de Bolso Procópio Ferreira receberá, a partir deste final de semana, nova temporada do espetáculo “‘fernandos’ em busca de Pessoa”, da dramaturga Arlete Sendra, com direção de Fernando Rossi. As apresentações acontecerão entre a próxima sexta-feira (25) e domingo (27), sempre às 20h, com nova sequência de sessões nos dias 2 e 3 de agosto. Os ingressos custam R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira) e estão à venda AQUI e na bilheteria do teatro, uma hora antes de cada sessão. A montagem tem classificação 16 anos. O evento tem o apoio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL).

E se, diante de tamanha autonomia frente ao escritor, os três heterônimos mais conhecidos, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, resolvessem travar um acerto de contas com Fenando Pessoa? Esse é o ponto central do espetáculo “‘fernandos’ em busca de Pessoa”.

Estrelado por Alexandre Ferram, Gaya Paz, Joilson Bessa, Rachel Fernandes e Thiago Eugênio, o espetáculo tem produção do Estúdio Gente é pra Brilhar e não pra Morrer de Fome. A peça tem iluminação de Marco Antônio Almeida; som e projeções de Nathan Silva; cenografia de Vanderlei Machado; maquiagem de Phellipe Machado; fotografia de Patrícia Bueno; design Lili Oliveira; e estética e visagismo do Estúdio Gente.

O diretor Fernando Rossi assina a concepção cênica de “‘fernandos’ em busca de Pessoa”. Partindo da premissa de que o encontro entre o poeta português e seus heterônimos ocorre em um “quando depois chegar”, Rossi concebe um ambiente minimalista, onírico e surrealista, pontuado por referências sonoras e visuais à vida e à obra de Pessoa, como a água, a navegação e o álcool.

“Nesse espaço, os personagens não saem de cena e, quando não estão dialogando, acompanham o desenrolar das cenas, como se fossem participantes de um sarau, um evento lítero-teatral”, revela Fernando Rossi.