Notícia no detalhe
Famílias saem da Lagoa do Sapo para o Morar Feliz
As secretarias municipais de Defesa Civil e de Família e Assistência Social deram prosseguimento à remoção de moradores de áreas de risco ontem (quarta-feira, 11). Cinquenta e oito famílias da Comunidade Lagoa do Sapo, no Parque Santa Rosa, foram retiradas dos imóveis às margens da lagoa que dá nome ao local e levadas para o Conjunto Habitacional Eldorado I do Programa Morar Feliz. A demolição das residências, situadas às ruas Soldador Salvador Rosa e Genário Bastos, foram iniciadas à tarde. Pela manhã, foi concluída a demolição de outros 206 imóveis situados às margens da BR-101 (Campos-Vitória) na altura da Tapera e do Jardim Aeroporto, desocupados na segunda (09) e terça-feira (10).
Vítima de um glaucoma, a idosa Eli Alonso de Souza, 86 anos, foi uma das primeiras a receber a chave da nova casa no Eldorado I. Com deficiência visual e a locomoção lenta devido à idade e à labirintite, Eli, que por oito anos morou na Lagoa do Sapo, foi contemplada com uma casa adaptada para portadores de necessidades especiais. Para sua filha, a doméstica Angélica Alonso de Souza, 43, a estrutura vai facilitar a vida da idosa. “Na antiga casa, eu precisei improvisar uma barra no banheiro com um pau para auxiliar a locomoção dela e lá também o quarto era escuro, dificultando que ela visse, sequer, vultos”, contou a doméstica, que vai morar numa casa ao lado da recebida por sua mãe. “Vou poder continuar cuidando dela”, comemorou.
Mãe de Mateus Paes Elias dos Santos, 14, e Milena Paes Elias dos Santos, 13, Aliete Paes Elias, 36, fez questão de entrar de joelhos na nova casa. A atitude foi a forma de agradecer a Deus por realizar o sonho da casa própria depois de quatro anos sofrendo com as inundações provocadas pelo transbordamento da Lagoa do Sapo. Desempregada, ela agora só deseja voltar a trabalhar e comprar móveis novos. “Gostei muito da minha casa nova”, disse emocionada.
Cansada de ver os móveis serem estragados pelas inundações, Ervalda Falcão Batista, 23, e a pequena Ana Luísa Falcão, dois anos, deixaram para trás três anos de uma vida na casa à margem da Lagoa do Sapo. “Enchia tudo de água e minha filha teve até pneumonia. Agora vai melhorar muito, porque não vamos ter mais enchente”, destacou Ervalda.
Assim como Ervalda, a dona de casa Patrícia Ferreira Caetano, 23, e o marido, o desempregado José Leonardo Rangel Barbosa, 31, perderam móveis e convivem com a bronquite do filho, José Miguel Caetano Rangel Barbosa, de pouco mais de um ano. “Além da lagoa que transbordava, o chão e as paredes eram úmidas e estragavam meus móveis. Agora na casa nova, vou limpar tudinho, ter tudo direitinho e um quintal sem lama e limo. Meus filhos vão ter um lugar melhor e mais tranquilo pra crescerem”, salientou Patrícia, mãe também de Camila Caetano Pedrosa, 5 anos.
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