Notícia no detalhe
Prefeitura retorna a Campos mulher desaparecida há cinco anos
Há cinco anos longe da família e de sua terra natal, vivendo por algum tempo nas ruas da cidade de Carandaí, em Minas Gerais, essa semana Marli Barbosa Rosa, 43 anos, finalmente, retornou a Campos, para convívio com sua mãe, pai e demais parentes. A aproximação entre mãe e filha se deu através das prefeituras mineira e de Campos, esta última via Núcleo Integrado de Atendimento à População de Rua e Imigrante, conhecida como Casa da Cidadania, ligada à Secretaria da Família e Assistência Social.
Marli já tinha saído de casa, sem saber explicar precisamente porquê, por várias vezes seguidas, sendo esta a última em que ficou mais tempo desaparecida. Atualmente, depois de perambular pelas ruas de Carandaí, estava vivendo em uma casa doada pela prefeitura mineira, trabalhando, segundo ela, com reciclagem, mas mantida quase que integralmente pelo município.
Sua mãe, Angelita Barbosa da Costa de Almeida, 63 anos, disse que a primeira vez que sua filha saiu de casa tinha 13 anos de idade e que, de lá para cá, foram outras tantas. E desta vez, o retorno só foi possível, graças ao empenho e boa vontade da equipe técnica das duas prefeituras. “Estou muito feliz e agradecida a prefeitura de Minas e a de Campos”, disse Angelita Barbosa.
O coordenador da Casa da Cidadania, em Campos, Evaldo Malaquias, explicou que Marli já foi encaminhada ao Hospital Ferreira Machado (HFM) e ontem (segunda-feira, 03), começou a maratona de exames e consultas, sendo assistida de perto pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Segundo a assistente social da Casa, Rosangela Mavila, nesta terça-feira (04) ela será levada ao Centro de Referência e Atendimento Social (CRAS) de Goitacazes, onde reside sua mãe, podendo ser incluída em algum programa social da prefeitura. Participaram ainda do encontro entre mãe e filha, as coordenadoras da Casa da Cidadania, Maria Cristina Pereira e Janaína Santos Carvalho.
A secretária da Família e Assistência Social, Izaura Freire, explica que a Casa da Cidadania faz esse tipo de trabalho, seja de resgate de pessoas ou de retorno delas à sua terra natal, com freqüência. Segundo a secretária, já foram enviadas pessoas de volta para Curitiba, Campina Grande, Vitória, Macaé, entre outros estados e municípios. “A maioria vem para Campos e se torna morador de rua. Hoje, 90% da população de rua da nossa cidade são pessoas de fora”, finaliza a secretária.
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